Maria com os joelhos postos sobre a raiz do ipê-rosa e as mãos abraçando o tronco da árvore [como se fosse a última tábua de salvação do velho mundo…], embora elevando os pensares aos planaltos à sua frente, em tom de suplica, implora aos céus por soluções milagrosas, pede ao universo respostas [sabedoria] para aquele drástico momento…”decisivo!…!” Carlos, distante do encantamento que nascera do instante mágico compartilhado com Maria [na praça!], pelo período de alguns meses, se torna um homem prático, realista [Ou é ou não é!] percebe, instantaneamente, o transpor dos anos raros, àqueles em que há o vigor da vida em sensações abundantes, em sentidos cabais! – Deve-se deixar correr ou barrar as horas douradas de amor- paixão genuíno? – Carlos a deixara ou fôra Maria quem não o reencontrou? – Ahh, ignorância humana, até quando reinará nos corações que amam?– Ahh, ignorância humana, até quando pagará tributos ao império do medo!?