Este livro não propõe uma nova visão de mundo. Nem pede para que você “pense fora da caixa” ou que adote um novo paradigma. Também não sugere um novo modelo de REALIDADE a ser seguido em determinadas situações, e que visa atingir este ou aquele resultado em um futuro próximo.
Embora esteja adentrando um continente muito mais amplo do que o esperado, um continente cujos mapas são inúteis em se tratando de encontrar a sua verdadeira natureza. A proposta aqui é lembra-lo de que ver o falso como falso é meditação, ao valorizar a importância do autoquestionamento sem necessidade de buscar a VERDADE ou a REALIDADE, pois ela o encontra.
Entre cada um dos capítulos você vai encontrar citações de alguns gurus ou mestres que são referências ou “ponteiros”, que podem ser empregados nas suas contemplações. Porém, esteja ciente de que nenhuma palavra é a VERDADE, pois o real não pode ser descrito ou desejado como se fosse um objeto.
Trata-se de um convite ímpar para deixar de lado qualquer representação abstrata da vida e de seus respectivos conceitos, ao promover o exame que rouba todas as respostas aprendidas e colecionadas, restando somente esse espaço não dual: HIATO ÍNTIMO E SUTIL.