– Por acaso você estava em Campo Grande no início de outubro?– Sim, estava, disse ele, de forma muito séria.– Mas você estava em um bar de rock…– Estava. E estava usando um chapéu.De repente, parecia que o chão havia sumido e eu estava tão tonta que o sujeito que o acompanhava precisou puxar uma cadeira e me colocou sentada. Já quase entrando em um transe, eu perguntei:– Mas o que você estava fazendo lá?– Eu moro lá.– Então, o que você está fazendo aqui?– Estou seguindo você.