E a luz brilhou nas trevas – Pr. Albino MarksProblema dos Fósseis. Esta é a razão que justifica os números aparentemente fora de lógica para o criacionista, quando os estudiosos humanistas conferem milhões ou mesmo bilhões de anos para as suas descobertas. O criacionista raciocina em tempo cronológico, fundamentado no relato de Moisés, olvidando que os fósseis são produto de criaturas que foram criadas pelo poder eterno da Palavra de Deus, ou a partir de elementos eternos já existentes em nosso planeta. No entanto, em tempo biológico, estes números confirmam a confiabilidade do relato bíblico e confirmam a origem do Universo como obra do Criador Eterno que em toda a Sua criação colocou valores eternos.Nos primeiros quatro dias, Deus trabalhou com a camada de trevas, ou de águas, que cobria a superfície da Terra, e também com a luz, para criar o meio ambiente adequado para a vida, em quatro grandes atos distintos, um em cada dia. No terceiro dia, depois de executar o terceiro grande ato com as trevas e a luz, determinou o volume de água para a vida aquática em forma de mares, lagos, rios e fontes. Engalanou a terra seca com a criação da vegetação. No quarto dia, depois do quarto grande ato com as trevas e com a luz, completou o céu atmosférico. Esta questão é muito importante para entender com clareza a sequência das ações de Deus na criação executada na Terra “e nos céus”.O apóstolo Paulo, referindo ao acontecimento do primeiro dia da criação na Terra, faz uma declaração muito importante sobre o processo de Deus para iluminar a Terra naquele primeiro dia: “Pois Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’” (2Co 4:6, NVI); ou: “Pois o Deus que disse: brilhe a luz no meio das trevas” (TEB); ou ainda: “Porquanto, Deus que disse: Do meio das trevas brilhe a luz” (BJ). Nesta sua declaração, Paulo está dizendo que o primeiro grande ato criador de Deus no planeta Terra foi dissipar as trevas que o envolviam em escuridão abismal, iluminando-o com luz. E a luz brilhou nas trevas.