O livro dois da trilogia Nita Cairu, é de certa forma, o mais miscigenado possível. Com alguns empréstimos literários, tais como: O sábio sabugo de milho – Visconde de Sabugosa – dos livros de Monteiro Lobato. É possível captar referências da mitologia egípcia através da descrição do deus Tupã – no livro ele é descrito com várias semelhanças a Hórus, o rei dos vivos no antigo Egito. E para mestiçar ainda mais, podemos saborear no livro, a antiga escrita da Europa do Norte, o misterioso alfabeto rúnico e as pedras rúnicas em uma passagem do livro onde Nita é apresentada ao deus Tupã – sendo este representado por um oráculo feito de pedra rúnica – ao olhar de primeira vez para o oráculo, só é possível visualizar um letreiro escrito com caracteres do alfabeto rúnico, a seguinte frase “Oh! Deus Tupã”.No livro existe uma menção honrosa a personagem Iracema – sim, a virgem dos lábios de mel – Este foi outro empréstimo feito por Gabriel da Literatura Brasileira. Iracema é uma das participantes do Grande Jogo e representa a Capitania do Ceará. Isso deixa bem claro, que Gabriel gosta de homenagear não somente culturas estrangeiras, mas também sua cultura de nascença.