A 12 de maio de 1310, 54 templários da Ordem de Santo António, são envenenados e queimados vivos pelo rei francês Filipe o Belo. Setecentos anos depois, uma seita diabólica, implantada na Suíça com ramificações na França e no Canadá, e que venerava estes 54 templários, decide imitá-los através do ritual de cremação para se transferirem através do corpo celeste para uma estrela chamada “Sírius”. Dos 54 templários escolhidos pelos chefes gurus para o último sacrifício, só 53 terão “rendez-vous” com a morte porque o último conseguiu fugir. Os 53 selecionados pertenciam à Escola dos Mistérios, o último grau de sabedoria da elite da organização. Eram aqueles que haviam atingido o alto nível de conhecimentos, capazes de se desprender do envelope corporal, e aqueles que tinham direito de se sentar ao lado do “Pai”. Antes de partirem, os chefes gurus, destruíram os santuários, assassinaram os infiéis e deixaram uma mensagem para os que ficaram. “A vós que sois recetivos a esta última mensagem, que o nosso amor e a nossa paz vos acompanhe nas terríveis etapas do Apocalipse que vos espera. Saibam que, de onde estivermos, estenderemos sempre os braços para aqueles que serão dignos de juntar a nós.” Esta mensagem é recebida pelos adeptos mais fanáticos como um sinal de aprovação para novos rituais crematórios. Assim, 14 meses depois, 16 de entre eles partem numa viagem com “Além”. Juntam-se numa floresta francesa, a 2500 metros de altitude e efetuam o “Trânsito” através do ritual de cremação. Três anos depois, 5 adeptos, a residir no Canadá, tomam a mesma decisão por terem recebido uma mensagem a dizer que um novo Cristo tinha nascido em Sírius.