Gay Romance
O jovem saiu do ônibus para enfrentar o frio. O vento cortante soprava sobre seu rosto o seu loiro e cacheado cabelo que chegava até seus ombros.A estação Universitätsplatz, no Heildelberg lembravá-lhe um mercado índio. Estava tão cheio que mesmo tropeçando não cairia. Definitivamente era a hora mais lucrativa do dia para os carteiristas. Mas, como poderia encontrar alguém nessa multidão?. Já tinha passado um bom tempo desde a última vez que Frank visitava a cidade perto do Neckar, e bem nessa hora a bateria do celular tinha acabado. Ele vinha meia hora atrasado para seu encontro com Sven, e como era esperado, as barracas de venda não eram o mais apropriado ponto de encontro numa feira natalina desse porte. Havia pelo menos 5 outras barracas como aquela nesse mercado que prolongava-se até outras três áreas. Frank estava incômodo e analisava suas opções. Devia esperar numa barraca com a certeza de que Sven iria encontrá-lo, ou devia caminhar pelos arredores procurando ele? Para sua sorte, Sven ainda estava ali, apesar do longo tempo que já vinha esperando. Fazia muito desde a última vez que eles se viram. No colégio eles tinham sido melhores amigos, simplesmente inseparáveis, até que um dia Frank teve que mudar para o norte. Foi assim que perderam contato. Mas no ano passado, encontraram-se de novo através do Facebook; Frank estava se recuperando do fim do longo relacionamento com sua namorada e por isso adorou a ideia de escapar por uns dias e muito mais ainda, de ver Sven de novo. Ele tinha pego o ônibus interurbano desde Hamburgo até Frankfurt, e daí continuou no trem da cidade.A bateria acabada era o resultado de sua paixão de ler. Enquanto ia a Frankfurt, deitou-se e passou as horas perdido num romance que carregava no seu Kindle. Ao chegar em Cologne, a bateria deu o primeiro sinal de alerta e finalmente acabou-se em Mannhein. Realmente devia comprar um celular novo com uma bateria que dure mais, ou pelo menos um outro para usar de reserva. Ou talvez devia presentear-se com o novo Kindle Voyage no natal. Um dos seus colegas tem ele, e tinha que admitir que parecia bem mais confortável ler nele que no seu antigo Galaxy. Mas nada disso importava agora. Onde estava Sven?