“Sem Pauta” é uma compilação de histórias e coberturas jornalísticas escritas pelo jornalista Luiz Cesar Pimentel, que durante quatro anos viajou por 18 países e regiões do mundo trabalhando como correspondente internacional. É dividido em três tópicos principais:•Reportagens produzidas durante as viagens. Tratam de assuntos de maior dimensão, que justificavam maior fôlego de texto, apuração, contextualização;•Diários e passagens mais leves – mistura de impressões turísticas e causos, reeditados e reunidos em tópicos. Ataques de ariranhas na Malásia, ameaça de prisão no Camboja, vivendo como um marajá na Índia por US$ 25 ao dia, as armações indianas, a tradição do cuspe na China, as comidas mais exóticas do mundo, a pior estrada da Terra etc.•História Paralela. Casos que complementam a reportagem sobre o país, com enfoque mais informal e despretensioso.
O livro aborda um período de trabalho do jornalista como correspondente internacional free lancer, em 1999, na Ásia, quando viajou pelos seguintes países/regiões: Macau, Hong Kong, Vietnã, Camboja, Tailândia, Malásia, Mianmar, Bangladesh, Nepal, Tibet e Índia. Além disso, engloba reportagens, fotos e histórias em viagens posteriores, até o ano de 2002, na Dinamarca, Rússia, Polônia, República Tcheca, Holanda, Equador e Colômbia.
As reportagens presentes ao livro são:– Santificada seja a vossa cópula (em Khajuraho, na Índia – cidade famosa pelos templos eróticos construídos por volta do ano 1000 dC);– Não existe poesia depois de Auschwitz (de Auschwitz, na Polônia – visita à máquina de assassinato em massa nazista e relato de um ex-prisioneiro);– Camboja, Ano 29 (de Phnon Penh e Siem Reap, no Camboja – relato da realidade cambojana após o genocídio no país, nos anos 1970, com entrevistas com familiares de vítimas e visitas aos campos de matança);– Viva a sociedade alternativa (de Christiania, na Dinamarca – sociedade hippie formada em 1971 que sobrevive à margem do governo, com liberação de drogas, e que virou objeto de estudo social na rica Copenhague);– Herança Laranja (de Hanói e Ho Chi Minh City, no Vietnã – 25 anos após a guerra que tornou o país famoso, a população segue vítima do conflito. Reportagem que cobre o país inteiro);– É duro ser deusa (de Kathmandu, no Nepal – No Nepal existem deusas vivas, e a deidade destas nasce com prazo de validade. Contato com a aual e entrevista com uma ex-deusa e a dura realidade após o reinado);– Sobre um elefante no Triângulo Dourado do ópio (de Chiang Mai, na Tailândia – trekking, rafting e safári no norte da Tailândia, nos campos de plantação de ópio e arroz);– A Tragédia Tibetana (de Lhasa, no Tibet – Viagem de cinco dias de carro do Nepal a Lhasa, capital do Tibet, cruzando o Himalaia, e a realidade tibetana após incorporação pela China).