O fio condutor desse livro é a epistemologia e a sua aplicação ao Direito. Minha obsessão ao longo dos anos tem sido descobrir se existem e quais são os critérios capazes de distinguir o conhecimento da tolice. Em outras palavras: Qual é o critério de avaliação das afirmações que fazemos? Em que ponto posso afirmar que sei alguma coisa? Porque uma afirmação é considerada “brilhante” e outra idiota? Existem critérios de avaliação realmente objetivos? As decisões judiciais possuem algum critério? Em caso positivo, há como criar um algoritmo capaz de decidir? Venho tentando responder a essas perguntas que são extremamente simples e, por isso mesmo, de difícil resposta. Modestamente penso que estou trilhando um caminho para responder a essas e outras questões. Não pretendo inventar nada, apenas desejo descobrir se existem padrões de avaliação e julgamento que não apelem para o argumento da autoridade ou para considerações exclusivamente formais