“Onde a mente encontra-se sem medo e a cabeça é mantida erguida;onde o conhecimento é livre;onde o mundo não foi quebrado em fragmentospor estreitos muros domésticos;onde as palavras vêm da verdade profunda;onde laboriosas lutas esticam seus braços em direção à perfeição;onde o riacho límpido da razão não perdeu seu rumoafluindo ao triste deserto dos hábitos moribundos;onde a mente é direcionada adiante por vocêa pensamentos e ações sempre em constante afloramento;nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar!” (Tagore)
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“O Grande Mestre”…
Assim Mahatma Gandhi o chamava. Aliás, quem deu a alcunha de Mahatma (“Grande Alma”) a Gandhi foi o próprio Tagore. Não somente o Prêmio Nobel de Literatura de 1913, mas o primeiro não europeu a merecer tal homenagem.E, até hoje, quando ouvimos aos hinos da Índia ou de Bangladesh, ouvimos a composições suas.Mas Tagore foi muito mais do que um compositor de hinos, um Prêmio Nobel, ou mesmo um “grande mestre”. Tagore foi um poeta da alma, um grande místico, e talvez isto por si só, ou somente isto, possa explicar a qualidade inefável e atemporal de seus poemas, contos, textos e músicas.Tagore conservou até o seu último dia a fé no homem espiritual, no homem do amanhã. Ele foi um daqueles poucos, pouquíssimos, que não se contentou em simplesmente esperar pelo Céu – tratou de tentar erguê-lo aqui mesmo, neste mundo…
O editor.
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[número de páginas] Equivalente a aproximadamente 110 págs. de um livro impresso (tamanho A5).
[sumário, com índice ativo]– Prefácio (incluí introdução de W. B. Yeats)– Gitanjali– Epílogo: Amor sem Fim