Como os anos possuem estações definidas que, desde que o mundo é mundo, repetem-se de forma cíclica, também a existência da personagem que dá vida a este trabalho – Dom Nada de Coisa Alguma – divide-se em quatro ciclos. Em cada um, Dom Nada de Coisa Alguma retrata as experiências de sua breve e insossa existência. As estações de seus efêmeros dias são as seguintes: Parte I – Infância; Parte II – Juventude; Parte III – Compreensão; Parte IV – Resignação. Hoje, Dom Nada de Coisa Alguma ainda tem a impressão de que, sem sonhar, o Universo é vazio; estático. Ao que tudo indica, sem sonhar o próprio homem é espaço vazio: de vida, sentido, percepção e objetivo.