O grande filósofo Friedrich Nietzsche, que fazia tanto sucesso entre as mulheres de sua época – apesar de certas afirmações misóginas -, foi rejeitado todas as vezes em que se apaixonou. Sócrates sofreu com os maus tratos de sua esposa, que, de tão terrível, tornou-se a inspiração de Shakespeare para A megera domada. Auguste Comte, cansado da esposa que, segundo ele, atrapalhava sua produção intelectual, arremessou-lhe facas e tentou se suicidar. John Locke, sedutor irremediável, teve muitos problemas para convencer mulheres apaixonadas de que não queria um compromisso sério. Sartre e Simone de Beauvoir tiveram uma relação para lá de moderna: além de terem adotado amantes como filhos, contavam um ao outro os casos amorosos que tinham com outras pessoas – fazendo, muitas vezes, revelações sobre esses casos em artigos ou veículos jornalísticos, deixando algumas delas furiosas. Os filósofos buscaram, desde o início dos tempos, contemplar as perguntas mais complexas que se podem imaginar, perpassando a ética e a política e chegando à própria natureza do Ser. Se há alguém que poderia nos ensinar algo sobre um conceito tão abstrato quanto o amor, quem mais senão os filósofos, os “amantes da sabedoria” originais? No entanto, este livro prova que intelectualidade e sucesso no amor não têm nenhuma relação. Aqui, você vai conhecer os casos de amor mais marcantes de 37 grandes filósofos e intelectuais de todos os tempos, já que é sempre um conforto saber que, por mais difícil que tenham sido seus relacionamentos, sempre há outras pessoas que passaram por coisas muito, mas muito piores.