O ano é 1642.Na Rússia moderna dos Tzares, um nobre antiquado luta para encontrar a saída de um cruel labirinto de reminiscências.Na Noite infinita, uma jovem imortal luta para encontrar a si mesma em meio a um confuso labirinto de Luz e Sombra.Alheias às peças fora do tabuleiro, as criaturas da Noite e as potestades do Dia travam uma violenta partida de xadrez.Alheias às regras do jogo, as peças fora do tabuleiro nele se lançam em busca de suas próprias saídas.Quão longe o labirinto pode chegar?E quem dele emergirá vitorioso?
CARTA AO LEITORNo final de 2008, meu mundo desmoronou.Meu Sol apagou, e eu caí em uma longa e fria Noite sem sonhos, repleta de pesadelos de reminiscências de alegrias simples e sonhos realizados de uma vida compartilhada – e de como me foram todos roubados sem aviso.Uma noite entre tantas outras, eu decidi contar uma história.E bem depressa as vozes começaram a criar vida e a dialogar entre si e a me chamar de volta à realidade.E eu só compreendi o labirinto em que havia me aprisionado, quando finalmente vislumbrei sua saída.Esta é a história que, mais que contar para qualquer pessoa, quis contar a mim mesmo.Estes são os profundos, quase oníricos, símbolos que me auxiliaram a reencontrar meu rumo.Que eles possam, talvez, servir de orientação a outrem que também esteja perdido dentro de si mesmo; ou, pelo menos, serem apreciados por quem bem os compreenda.