CARTA AOS MEUS CONDISCIPULOS Maio de 1912. Rapazes. Estes versos, que agora vos oferçäo, repoisam ha cinco mçses, no fundo da minha gavçta, misturados com muitos outros, que eu de ha muito para lÞ venho lanäando, como farrapos do meu coraäào ardente, como pætalas caêdas da minha alma de rapaz. Nào contava publica-los, como nào conto publicar uma grandissima parte desta versalhÞda desconæxa, que aqui se me amontða pelas gavçtas da minha mesinha de estudante, e na qual repousam, adormecidas ou mortas, tantas aspiraäñes ingænuas, tantas ilusñes airÞdas, tantas tristçsas ignoradas, intimas