Quando Andrew Warhola (1928-1987) chegou a Nova York em 1949, ele tinha 21 anos e uma obsessão: tornar-se célebre. O jovem descendente de imigrantes logo fabricou Andy Warhol, este personagem midiático, adulado, controverso, que tudo queria e tudo fazia acontecer. Era pintor, escultor, fotógrafo. Era ator, homem de televisão, manequim. Era produtor de banda de rock, diretor de revista. Era dramaturgo, cineasta, romancista. Mas por trás de sua peruca prateada e seu exibicionismo, escondia-se um criador exigente e frágil, cuja vida e obra formaram um espelho desencantado e cheio de humor.