Se Freud sugere dilatar o sentido do sexual, levando-o para searas bem distantes do genital, o mesmo devemos fazer com o ver. Liliane Camargos defende que os cegos podem olhar sem ver, e que é também dessa maneira que sonham. Na impressionante análise que a autora faz dos sonhos dos cegos, aprendemos como o ver e o ser visto pode e deve ser ampliado para outros sentidos sensoriais.