Um cidadão chinês é barbaramente defenestrado algures em Portugal, para onde viera, ao que se julga, com o propósito de aperfeiçoar o conhecimento da língua portuguesa. A polícia descobre os criminosos quando prende um grupo de fumadores de cachimbo que ocupava o patamar de certo condomínio: mas, nesse ponto, já uma densa teia, tecida de interesses que ligam um empreendimento imobiliário ao tráfico de droga, atraíra os gémeos Belágua e o seu primo, um advogado de província e a proprietária de uma quinta em N., uma marquesa e a sua filha, e ainda uma bióloga ecologista e uns quantos professores universitários. Saltando entre o mundo rural e o ambiente urbano, O Defunto Elegante é um cadavre exquis que não dá tréguas ao leitor mais indiferente.