O marquês de Pombal ressurge mais ou menos postiço e contrafeito dos moldes das três escolas políticas regimentares. A única talvez que poderia aceitar-me indulgentemente este livro – a absolutista – decerto mo rejeita, porque eu não participo do seu ódio religioso – não direi cristão – ao inimigo do jesuíta, como padre. O meu ódio, grande, entranhado e único na minha vida, ao marquês de Pombal, não procede de afeto ao padre nem do desagravo da religião: é por amor ao homem.
Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico.