Dirigido aos executivos do mercado corporativo e aos profissionais de comunicação em geral, este livro procura responder a uma questão crucial para o mercado das empresas de comunicação: qual será o futuro das agências de Relações Públicas, Comunicação Corporativa ou Corporate Affairs? E mais, quais as perspectivas que podem ser criadas para constantemente integrá-las em um mundo transformado pela revolução digital? Executivo do mercado brasileiro que alcançou status global, Paulo Andreoli reflete sobre as incessantes mudanças que a revolução digital vêm trazendo para o setor das comunicações corporativas e propõe a implantação de “células de inteligência”, capazes de determinar uma nova ordem para o fluxo das informações dentro das empresas, de forma a criar uma sinergia mais efetiva e dinâmica entre a Organização e o mercado. Mediadas pelos profissionais de comunicação, essas células funcionariam como verdadeiros “radares” constantemente vasculhando o futuro. Para elaborar sua proposta, Andreoli bebeu de duas fontes: a primeira, as teses do Bruce H. Lipton, Prêmio Nobel de Biologia, que mostra a capacidade de regeneração das células inteligentes de um organismo; a segunda, as pesquisas dos professores Humbert Lesca e Raquel Janissek-Muniz (Université Pierre Mendés-France, Grenoble), arautos da Inteligência Antecipativa, segundo a qual pontos singulares, deixados de lado pelos previsionistas, podem conter sinais de eventuais rupturas e inovações importantes para uma organização atenta. A implantação deste modelo inusitado de um núcleo de captação e processamento de informação dentro das corporações que identifique “sinais fracos” (weak signals) e reorganize o fluxo de informações, nas palavras de Paulo Andreoli significa “o desafio que se coloca atualmente para os CEOS e para toda a cadeia de produção organizada; ele poderia ser exemplificado como ‘termos tido’ a capacidade de ter antecipado, em 2007, algo como o Uber ou o iFood”.